sábado, 17 de outubro de 2009

Miguel… amigo

Sei que a vida é assim, e mais nada posso fazer
Não sei se me vais ouvir, mas apetece-me dizê-lo:

Arrependo-me a todos os segundos
De não te ter falado a última vez que te vi,
É um sufoco profundo
Imaginar que nunca mais te vou ouvir…

Tudo o que me rodeia
Traz-me lembranças do teu olhar
Mas, como diz aquela linda musica, que te homenageia:
Não vou chorar pelo que tu eras capaz…

Capaz de fazeres
Se ainda cá estivesses
Como segredos que beijas
Na sombra do silêncio!

Lembro-me das “asneiras” que fazias
Com um sorriso estampado na minha cara
Porém, nas minhas memórias,
O teu olhar azul se esconde em labirintos, não deixando ser alcançado!

Um comentário:

  1. Olá, tenho tentado resistir a comentar este artigo mas hoje resolvi fazê-lo. Não te vou dizer que a vida continua, que as perdas fazem parte do destino ou outras coisas semelhantes que conheces de cor. O que te vou dizer é o seguinte: tenho um filho chamado Miguel. Por isso me arrepia este poema, perdê-lo seria horrível para mim. E faço anos a 6 de Maio (ou dia 7,não há certezas, mas isso não é relevante)por isso esta história me toca profundamente.
    Sei que deves andar atarefada com os estudos e o trabalho, mas tenta colocares algo no teu blog todos os dias, nem que seja uma simples frase. Todos os dia te faço uma visita e sinto falta de palavras tuas.
    Beijinhos.

    ResponderExcluir