Tenho ouvido muitas críticas (não necessariamente negativas) ao meu trabalho, mas isso tem-me ajudado a querer escrever mais, a querer melhorar.
Tudo o que digo e passo para o papel até pode não ter muito valor para muita gente, mas o que me interessa é que exista nem que seja uma única pessoa que goste de ler o que digo e, mais do que isso, o que me interessa é este ser o meu meio de fuga onde em frases codificadas eu escrevo partes da minha vida tão importantes como um sopro de ar suave.
Por vezes perco-me em pensamentos vãos, recordo-me de quem já partiu e, por vezes, em quem estará para entrar na minha vida e, de certa forma, modifica-la mais um pouco tornando-me num ser cada vez mais apaixonado pela vida e por tudo o que me rodeia.
Acho que o sentimento que mais me tem invadido tem sido a saudade! Tenho sentido falta de muita gente, até mesmo de quem esta permanentemente ao meu lado… mas por vezes sinto-me sufocada de tantas opiniões, de tanta protecção!
É um mar de gente que eu necessito e que, ao mesmo tempo, me tenho de proteger…
Saudades aos que partiram! Adeus aos que ficaram!
Eu sempre senti saudades, mesmo sem saber de quê ou quem... Se acreditasse em reencarnação diria que tenho saudades dessas vidas que vivi, mas como não acredito em nada disso acho que já nasci assim, com tendência para a melancolia.
ResponderExcluirObrigada pelas tuas palavras, ler o que escreves faz-me bem. Há uma grande diferença de idades entre nós (tenho 43 anos) e no entanto parece-me que estou mais próxima de ti do que das pessoas da minha idade. Eu costumo dizer que quando cheguei aos quarenta fiquei com 17, tal é a forma como me sinto psicológicamente (sou uma jovem!). Quem me dera ter conseguido escrever como escreves com a tua idade, se o tivesse conseguido agora seria uma escritora de sucesso.É o que te desejo. Continua a escrever e nunca, mas nunca, pares de ler. Beijinhos.